Acontecimentos

O Comitê 24 da ONU em Santa Lúcia: Forte apoio ao plano de autonomia e aos eleitos sarauís

O Plano de autonomia apresentado pelo Marrocos como a única solução da disputa territorial em torno do Saara marroquino, tem sido apoiado durante a conferência regional do comité 24 das Nações Unidas para o Caribe, realizado entre 11 e 13 de maio em Castries, Santa Lúcia .

Tal encontro foi marcado pela participação da Vice-Presidente da região de Dakhla-Oued Eddahab, Sra. Ghala Bahia, pelo quinto ano consecutivo, junto com o Vice-Presidente da região de Laayoune-Sakia El Hamra, Sr. Mohamed Aba, atendendo ao convite do Presidente do comité 24 da ONU.

A presença destes eleitos do Saara marroquino tem sido amplamente saudado por um grande número de delegações participantes nesta conferência, reforçando a legitimidade dos representantes democraticamente eleitos pelos habitantes do Saara marroquino, na sequência das eleições, unanimemente descritas pelos representantes nacionais e observadores internacionais como democráticas, livres e transparentes.

A participação dos eleitos do Saara marroquino na Conferência do comité 24 da ONU, constitui sem dúvida uma das formas irrevogáveis do reconhecimento regional e internacional, dos eleitos legítimos das províncias meridionais do Reino. Cuja  participação destes eleitos do Saara marroquino denúncia também, mais uma vez, lá pretensa e ilusória da Frente separatista da Polisario pretendendo ser representante do povo detido em Tindouf, sudeste da Argélia, a título de uma ação terrorista.

Mais uma vez, as discussões entre o embaixador marroquino nas Nações Unidas, Omar Hilale, e argelino, Nader Arbaoui, revelam mais uma vez o caráter bilateral da disputa regional sobre o Saara marroquino.

O Sr. Hilale, com base nas provas irrefutáveis, explica o envolvimento directo da Argélia na criação e prolongamento deste conflito, cuja posição fundamental no processo da questão do Saara. Refutando assim as falsas alegações do embaixador argelino sobre a situação no Saara marroquino, diante dos fatos e sucessivas violações dos direitos humanos na Argélia.

Por outro lado, durante os trabalhos desta conferência, muitos países representando diferentes regiões do mundo expressaram o forte apoio à integridade territorial de Marrocos e o apoio ao plano de autonomia, única solução para o conflito regional sobre o Saara marroquino, lembrando que Conselho de Segurança da ONU saudou o plano de autonomia marroquino, considerado sério e credível em conformidade com a posição do Marrocos desde 2007.

No que respeita ao processo político em curso sob a égide exclusiva do Secretário-Geral das Nações Unidas, os diversos intervenientes apoiam as mesas redondas em Genebra entre Marrocos, Argélia, Mauritânia e Polisario, em consonância com as resoluções do Conselho de Segurança, nomeadamente a Resolução 2602.

A este respeito, os esforços do Secretário-Geral das Nações Unidas e do seu enviado pessoal para o Saara marroquino, em nome do sr Staffan de Mistura foram saudados, chamando todas as parte a aproveitar os progressos realizados pelo antecessor da ONU, no âmbito das mesas redondas, cuja participação das quatro partes nos mesmos formatos, de acordo com o mesmo espírito de compromisso e fé, atento a Resolução do Conselho de Segurança nº 2.602, adotada em outubro de 2021. Face aos poucos suportadores da Argélia na conferência, a maioria dos países membros do Comité dos 24, apoiam tal processo político da ONU, sob o desagrado do embaixador argelino.

Neste contexto, os representantes dos Estados-Membros salientaram a necessidade de inspirar-se nas recomendações do Conselho de Segurança, nomeadamente a Resolução 2602, chamando todas as partes, em particular a Argélia, a empenhar-se de boa fé no processo político, sob os auspícios do Secretário-Geral das Nações Unidas, com base nas decisões do Conselho de Segurança, aprovadas desde 2007, visando a alcançar uma "solução política, realista, prática, duradoura e consensual" para este conflito regional .

Ressaltando que as decisões adotadas desde 2007 destacaram a superioridade do plano marroquino de autonomia no Saara, distinguido por estar além das posições tradicionais, responde aos padrões internacionais no campo da delegação de autoridade à população local.

Tais representantes dos países participantes  nesta conferência assinalaram a abertura de vários consulados gerais nas cidades de Laayoune e Dakhla no Saara marroquino, sendo "um impulso inegável de apoio ao processo político em curso" e da soberania do Reino sobre o seu Saara.

No que diz respeito ao dinamismo socioeconómico das províncias meridionais, diferentes embaixadores e diplomatas saudaram, por ocasião dessa conferência, o novo modelo de desenvolvimento das províncias meridionais do Reino, lançado 2015, assinalando esta iniciativa, objeto do empoderamento da população da região do Saara e da elevação dos indicadores de desenvolvimento humano.

As diferentes delegações também saudaram as "grandes conquistas" alcançadas por Marrocos no enfrentamento da epidemia de Covid-19 no Saara marroquino, destacando que a campanha de vacinação em andamento permitiu que a população da região possa ter amplo acesso à vacina anti-coronavírus.

Tal oportunidade que representa esta conferência regional do  Comitê  24 do Caribe para o Marrocos, apresentando as iniciativas do plano marroquino no quadro do desenvolvimento socioeconômico para o Saara, em particular, cujos grandes projetos e outras infra-estruturas fortalecem tal novo quadro do modelo de desenvolvimento para as regiões meridionais, lançado por Sua Majestade o Rei Mohammed VI, tendo em vista os esforços desenvolvidos no domínio dos direitos humanos, que o Conselho de Segurança tem saudado em diferentes resoluções.

 Na frente geoestratégica mais ampla, os representantes dos países participantes desta conferência regional afirmaram que a autonomia sob a soberania marroquina garante estabilidade e segurança regional, considerando que se trata de um assunto de grande importância para toda a região do Sahel-Saara.

Ressaltando também, a este respeito, que a solução definitiva da questão do Saara pode contribuir para o fortalecimento da cooperação entre os Estados membros da União do Magrebe Árabe, a estabilidade e segurança da região do Sahel, além de suas repercussões positivas na o nível do desenvolvimento socioeconômico desta região em termos do bem-estar dos habitantes.

Os vários intervenientes também, durante esta conferência chamaram em prol do censo dos residentes dos campos de Tindouf, do território argelino, instando o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, e o Conselho de Segurança a obrigar esta parte a respeitar  as resoluções desde 2011. Denunciando a violações de direitos humanos nos campos de Tindouf, onde foram detidos os moradores sarauís.

Várias delegações saudaram o Marrocos por respeitar o cessar-fogo, e instando o Polisario a respeitá-lo.

Sublinhando o novo sucesso de Marrocos na cena internacional, bem como o crescente apoio internacional aos direitos legítimos sobre o Saara, cujos esforços do Reino visam chegar a uma solução definitiva deste conflito regional, saudando  as conquistas significativas no campo do desenvolvimento económico das províncias do sul.

Desta forma, a Conferência do  Comitê 24 em  Santa Lúcia consagra, sem sombra de dúvida, a derrota dos falsos argumentos separatistas da Argélia, inventor da Polisario, criticado pela comunidade internacional, incluindo no comitê  24 de Descolonização das Nações Unidas , sem  consideração nem atenção as pretendidas manobras da história separatista.

 Notícias sobre o saara ocidental-Corcas


 
 
 

  
  
Copyright 2006-2024 © CORCAS