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A hora de Argélia romper com as violações dos direitos humanos no seu território e Tindouf

A Organização pelo Avanço, Desenvolvimento Econômico e Social chamou, última segunda-feira, em Genebra, Argélia para  romper com as violações do passado e reconhecer os atos de violações de direitos humanos, que continuam até hoje a ser perpetuados no seu território, e nos campos de Tindouf, sudeste da Argélia, sob controle da milícia separatista da polisario.


Foi pela ocasião da revisão periódica universal, coincidindo com a 52ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, que a organização não-governamental (PDES) sublinhou que "a Argélia deve assumir a sua responsabilidade moral e legal nas ações e proteger os direitos humanos nos campos de Tindouf, bem como no resto do solo", salientando que "não pode levantar esta responsabilidade sobre uma organização não reconhecida internacionalmente, como Frente Polisario.

O Estado argelina continua sendo a parte responsável de todas as ações praticadas ilegalmente desta milícia e grupo separatista, de acordo com as regras do direito internacional.

A organização não governamental tem dito: "Espera-se que o Estado argelino aceite as recomendações do Conselho da ONU, e espera também que essa aceitação seja acompanhada de um trabalho real que respeita os direitos humanos e cumpra com todas as obrigações internacionais, incluindo a reparação de todas as pessoas vítimas de violações, seja nos campos de Tindouf ou no resto do país.

Tal organização não governamental concluiu dizendo que vai continuar monitorando, documentando e interagindo com todos os mecanismos das Nações Unidas, voltados para a proteção dos direitos humanos, expressando a esperança de que esses mecanismos e recomendações possam surtir efeitos positivos, atendendo ao sofrimento dos detidos nos campos de Tindouf, sujeitos a muitas violações, longe dos olhos do escrutínio internacional e ausência da ação dos mecanismos e reparação nacionais, sobretudo os mecanismos judiciais, que infelizmente continuam a recusar sistematicamente as queixas dos detidos saharauis, nos campos de Tindouf, sudeste da Argélia.

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