Eventos culturais

Festival de Tan Tan na sua quarta sessão

de 30 de Novembro a 3 de Dezembro de 2007

 

Abertura da 4.a sessão do festival cultural de Tan Tan

A 4.a sessão do Moussem cultural de Tan Tan foi inaugurada, no sábado dia primeiro de Dezembro de 2007, pela Sra. Touria Jabrane Grifet, ministra da cultura, com o Sr. Mohamed Bousaid, ministro do turismo e de artesanato, Ahmed Marjis governador da província de Tan Tan  junto com o Sr, Keating Minous, embaixador de boa vontade da UNESCO.

O ministro da cultura declarou nesta ocasião que este Moussem representa um progresso que deveria ser reforçado e se tornar uma etapa de construção e de valorização diante deste um encontro que favoreceu firmar parcerias. A Sra. Touria Jabrane tem alé disso tem firmado nesta ocasião, dois acordos de parceria com o presidente do Conselho provincial a propósito de instaurar um museu etnográfico, e com a presencia do presidente da comuna de Lmasiadà visando defender pôr em valor o património. Esta sessão teve lugar na presença do Sr. Eduardo Frey, presidente da Câmara dos Senadores do Chile que foi escolhido como convidado de honra desta sessão.

 

 Fonte: o sítio do ministério da Cultura

O segundo festival da província de Boujdour

Boujdour de 03 ao 06 de Novembro de 2007

 

A segunda sessão do festival de Boujdour:

Uma reserva de história e uma perspectiva para o futuro

Os dias que passamos à Boujdour, a cidade do desafio, tal como foi denominado pelos Marroquinos, mas não era suficiente para que  pudéssemos decidir diante da tal interrogaçào: Bojdour sera que ela é a cidade da cultura e da arte hassanis, ou é a cidade que aspira o futuro?

A pergunta que fazemos como investigadores é esta: Onde veio à esta cidade que foi no meio do Sara e estica os seus  braços até o oceano Atlântico, esta reserva imensa do património “do Bidan” que habita os grandes espaços os quais confessaram os seus segredos. Estes espaços sào então, entregues os seus segredos e fizeram nascer a vida do deserto, a beleza da sua poeira e teram dito as rochas a bonita poesia.

E quando nos seguírmos os bonitos espectáculos que esta bonita cidade nos termos oferecido, tínhamos compreendido entào as crianças do Marrocos, como país irmão aspira ao progresso e confiante no seu futuro, terem compreendido ainda com a diversidade da sua cultura e da sua riqueza, que a identidade das Nações e “o emblema” que lhes abre as portas do clube mundial levando  uma das suas facetas, o património, a civilização e a cultura da Nação. É graças estes sinais específicos que a Nação pode ocupar o lugar que merece.

Esta identidade leva também, sobre a outra faceta aquela do mundo do tecnicismo.

O Marrocos, país irmão, mobilizado para a construção e confiante do seu futuro, dominou esta equação e abraça com eficácia estas duas facetas. Assim se observa a primeira faceta encontrando os festivais e as conferências que inspiram do património e restituem a história em quadros vivos. E se admira a segunda faceta ter que constatar como as crianças do Marrocos fizeram milagres nos domínios da construção e das infra-estruturas.

A cidade de Boujdour encarna as duas facetas de maneira bastante surpreendente. Assim aquando do seu festival anual, as manifestações de fantasia eram grandiosas. Os cavaleiros vestidos o seu “Draiaa” brancos e azuis, levavam cinturas cozidas de maneira ricamente decorada e fazindo acrobacias sobre a costas dos seus cavalos galopando com velocidade, soltando ao mesmo tempo as suas salvas de pó.

Este espectáculo transportava os espectadores nas profundidades da história, a história cavaleria e da Fantasia que é específico à esta terra.

O espectáculo da corrida dos camelos não é mais bonito ou menos grandioso. Diante do parecer mesmo, do público nomeadamente os jornalistas que eram presentes densamente a esta manifestação, na pista sobre a qual desenrolou-se a corrida, era excepcional.

Nas tendas elaboradas, como plantas que empurram apenas no seu ambiente natural, não falta nenhum destes equipamentos específicos aos nómadas e que representam e traduzem essa civilização.

As conferências e os contos literários, e musicais difundidos sobre o ambiente de perfumes e de um passado grandioso e enraizado. Os convidados assisteram com uma grande admiração as manifestações do festival de Boujdour incluindo o ambiente de hospitalidade que manifestam os animadores.

Um ambiente que dá a prova que a cidade de Boujdour merece certamente o nome “de Cidade da cultura e da arte hassani”.

A outra faceta desta cidade é a do renascimento urbanístico e desenvolvimento, que merece os elogios. Assim o porto em andamentol de realização, as estradas, os bairros industriais e turísticos, as aldeias de pescadores e o projecto prometedor, são todos símbolos que fazem desta cidade um exemplo em miniatura que quer realizar o Marrocos, deste país irmão.

 

A segunda edição do festival de Boujdour é por conseguinte, um reapropriaçào da História, porque trouxe-nos seus meandros e as raizes, através de exemplos vivos. Também deu a prova que os irmãos marroquinos constroem com base neste templo histórico o seu renascimento contemporâneo num clima de liberdade e de pluralismo que demonstra lendo pela imprensa e aquelo que entende-se nas conferências e nos encontros. Eles estam Fazendo a sua história o tempo e as suas línguas pronunciam os elogios junto ao Roi Mohammed VI, o Rei democrata e o tutor dos pobres e dos humildes.

Esta alocução foi dita durante a segunda noite assistida do festival de Boujdour, organizado sob as tendas, na noite do 5 de Novembro de 2007. E era uma noite poética autêntica, com a música dos vidros de the servidos lueur dos fogos de campos, pela qual correspondem os ritmos musicais de Attidinit e de Ardine e os outros ritmos dos bandos musicais vindos da Mauritânia, as outras regiões do Marrocos, ou do Mundo árabe….Esta alocução era uma tentativa de imersão no mundo que toma da beleza, o mundo da nostalgia da literatura hassanie.

Como està sendo organizando sessoes de formaçoes na dança e canto de musica, varios grupos locais foram intressados a apreender, tendo como ponto de partida para o festival "Anahda" renacer" que foi constiduido de três partes que sào: os inspiradores de arte plastico, do artesanato e finalmente ligados as associaçoes e cooperativos  

A nostalgia na literatura hassanie

Desta multidão imensa, aberto sobre horizontes ilimitados, desta multidão dourada brilhante, do ventre generoso do Sara nasceu o Homem…. Também dura que o balanço, tão esticar que a textura lisa dos balanços, alimentou-se da liberdade do seu leite…

Desta terra generosa do Sara nasceu a civilização “do Bidane” que contribuíram para o enriquecimento da civilização arabomuçulmana, sob as tendas e sobre as costas dos dromedarios. A sua contribuição estética e literária era importante, dado que trouxeram ao património poético árabe numerosas obras e inovações, no momento em que esta poesia estava em crise, durante o período de retirada.

Além disso constituíram a sua literatura proporia, que deu nascimento a quelo se tornou a literatura hassanie. Uma literatura que foi objecto de estudo por parte de especialistas e que tem ainda necessidade a ser estudada de maneira mais profunda para melhor expôr os seus tesouros.

Não se trata aqui de debater desta literatura, mas antes de tratar da temática da nostalgia na poesia hassanie.

Um tratamento que apresentar-se-á no que segue sob a forma de comentário sobre exemplos de obras conhecidas.

A temática da nostalgia na poesia hassanie apresenta-se nos assuntos que evocam os seres gostados, mas ainda mais ao evocar a terra natal. E esta temática distingue-se nesta literatura pela diversidade das suas expressões. Obedece por outro lado aos mecanismos da escrita utilizada para evocar assuntos em ligação com a pessoa mesmo do autor, o ambiente natural ou o estado de espírito do que criado. Pode-se resumir os mecanismos supracitados no que segue:

Primeiramente: a fragilidade das coisas, os lugares e a presença das pessoas faz com que a memória sempre sera tratada em abertura do espirito de maneira poética sob forma de hipérboles encarregadas de lamentações. É nomeadamente o caso na poesia de Al Amir GR mbarki GR kafi Ould Boussif e de Sidi Mohamed Ould GR Gasri.

Em segundo lugar: Évocation o exílio que está particularmente presente na poesia hassanie impregando as obras de uma nostalgia triste.

Em terceiro lugar: O tempo é um assunto de perpétuo debate e censurar, dado que o seu movimento é principal o responsável o do desaparecimento material das coisas e a vida dos seres, os lugares e as lembranças. Poète Brahim Ould Brahim dá nas suas obras aos exemplos mais significativos a esse respeito.

Em quarto lugar: O nomadismo e o seu relatório intimamente constitutivo da memória colectiva. Trata-se da imagem trágica do paradoxo que exprime o ambiente do deserto. De uma mão este ambiente dá nascimento à vida e do outro, inocula a morte e destruído o cadáver da vida, sem má consciência, nem sentimento de culpabilidade e mesmo sem mais mínimo desejo de recordar, como diz poète Ould Boubaja  Tanouajioui.

Em quinto lugar: A pluralidade ser-o que se exprime. Monologue entre poète e seu mim múltiplos é um elemento característico da poesia. Por exemplo, o autor vai dirigir-se à sua própria razão,

 


    
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